Áreas de Atuação

Câncer de Bexiga


O câncer de bexiga é o segundo tumor urogenital mais comum (atrás apenas do câncer de próstata). É responsável por cerca de 10 mil casos de câncer por ano no Brasil.


É um tumor que apresenta altas taxas de cura se diagnosticado em fases iniciais.

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Quais os fatores de risco?

O principal fator de risco associado aos tumores de bexiga é o tabagismo. Um fato importante é que apesar da interrupção do tabagismo ser benéfica, ela não elimina o risco de desenvolvimento de tumores de bexiga no futuro, portanto o seguimento anual com um urologista é importante para todos os pacientes tabagistas ou ex-tabagistas (homens ou mulheres).


Além do tabagismo, outros fatores de risco incluem: 


  • Pacientes submetidos a radioterapia pélvica prévia;
  • Pacientes expostos a hidrocarbonetos (em geral por exposição durante o trabalho a solvente e outros derivados de petróleo);
  • Uso de algumas medicações como ciclofosfamida ou pioglitazona.

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Diagnóstico

O diagnóstico é feito com o uso de exames de imagem (como o Ultrassom ou a Tomografia), exames de urina (Citologia Urinária) e a cistoscopia (exame no qual utilizamos uma câmera para olhar a bexiga, parecido com uma endoscopia). 


Uma vez que temos uma lesão suspeita diagnosticada em um destes exames, utilizamos um pequeno procedimento conhecido como Ressecção Transuretral de Bexiga (RTUb) para retirar um fragmento ou toda a lesão. Com essa amostra, fazemos o diagnóstico definitivo.

Tratamentos

Como tratar o Câncer de Bexiga?

Ressecção Endoscópica (RTUb)

  • É uma pequena cirurgia, na qual realizamos uma raspagem do tumor e que em muitos casos é suficiente para o diagnóstico e tratamento. 


Onco BCG (quando é indicada?)

  • É indicada em tumores de alto risco: maiores que 3 cm, 3 ou mais lesões, tumores de alto grau ou que sejam mais agressivos (chamados de T1), lesões recidivadas ou presença de carcinoma in situ (Cis);
  • O objetivo da Onco BCG é evitar a recidiva dos tumores de bexiga. 


Cistectomia Radical (quando é indicada?) 

  • A cistectomia radical (retirada da bexiga) está indicada nos casos de tumores que acometem a musculatura da bexiga (chamamos eles de T2 ou músculo invasivos);
  • É importante a realização de quimioterapia antes da cirurgia (nos pacientes elegíveis);
  • Hoje com a cirurgia robótica, temos alcançado melhores resultados com recuperação mais rápida e retorno às atividades do dia a dia. 


Protocolo de preservação vesical em tumores músculo invasivos

  • Em alguns casos selecionados de tumores músculo invasivos, realizamos uma terapia tripla (que consiste em uma RTUb ampla, quimioterapia e radioterapia) no lugar da cistectomia radical. 


Imunobiológicos no tratamento dos tumores de Bexiga

  • Hoje em dia tem surgido a indicação da administração de novos medicamentos (chamados de imunobiológicos) em especial nos pacientes com tumores não músculo invasivos recorrentes e que não responderam à BCG.

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Sobre o Profissional

Dr. Sérgio Andurte


Urologista | CRM-SP: 186244 | RQE: 100177


O Dr. Sérgio é formado em medicina pela Universidade de Brasília. Após a graduação, permaneceu um ano como médico intensivista no Hospital das Forças Armadas, durante o serviço militar. 


Se mudou para São Paulo para realizar a residência em Cirurgia Geral no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) e posteriormente completou sua formação em Urologia na mesma instituição, tendo sido aprovado em primeiro lugar.


Completou o curso de capacitação em cirurgia robótica pelo Hospital Samaritano/Instituto Falke.

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